A
ESCRAVIDÃO
A escravidão não foi só
o domínio do forte sobre o fraco,
do rico sobre o pobre,
do poderoso sobre o indefeso.
Não foi só
questão de supremacia
de raça,
de cor,
de dinheiro.
Não foi só
expressão de ganância,
de injustiça,
de calculismo,
de desumanidade.
Não foi só
o mais torpe degrau
da cegueira humana,
da pequenez da alma,
da miséria interior.
Foi também
e, primacialmente,
evocando Zumbi,
a certeza de que,
dentre os valores mais caros,
nada suplanta o do anseio
da liberdade!
Autor: Luiz Carlos de Oliveira
A ESCRAVIDÃO
(2ª parte)
A igreja pediu perdão ao escravo!
Mas, para que perdoada seja,
faz-se preciso mais do que isso.
Há que lhe devolver a vida
- levianamente ceifada -
e assumir o compromisso
de que ela será respeitada
- aqui na terra e no além -
e entender, definitivamente,
que o negro, o pobre e o indigente
são gentes também!
Autor: Luiz Carlos de Oliveira
A escravidão não foi só
o domínio do forte sobre o fraco,
do rico sobre o pobre,
do poderoso sobre o indefeso.
Não foi só
questão de supremacia
de raça,
de cor,
de dinheiro.
Não foi só
expressão de ganância,
de injustiça,
de calculismo,
de desumanidade.
Não foi só
o mais torpe degrau
da cegueira humana,
da pequenez da alma,
da miséria interior.
Foi também
e, primacialmente,
evocando Zumbi,
a certeza de que,
dentre os valores mais caros,
nada suplanta o do anseio
da liberdade!
Autor: Luiz Carlos de Oliveira
A ESCRAVIDÃO
(2ª parte)
A igreja pediu perdão ao escravo!
Mas, para que perdoada seja,
faz-se preciso mais do que isso.
Há que lhe devolver a vida
- levianamente ceifada -
e assumir o compromisso
de que ela será respeitada
- aqui na terra e no além -
e entender, definitivamente,
que o negro, o pobre e o indigente
são gentes também!
Autor: Luiz Carlos de Oliveira
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