O Dia de
Natal constitui um marco importante para a cronologia ocidental: o nascimento
de Jesus Cristo assinala o ano I da nossa história. Votos de paz, fraternidade,
festas e trocas de presentes são comuns nessa época. O envio de cartões de
boas-festas e a decoração das casas também são formas de demonstrar alegria e
solidariedade.
Na Idade Média, o Natal era a maior
festa religiosa. Cantava-se, dançava-se e teatrazava-se: personagens vivos
representavam Maria, o Menino Jesus, São José e os pastores. Da Idade Média nos
vieram os símbolos e os costumes da véspera do Natal, da Missa do Galo ou da
Meia-Noite, da ceia, da árvore de Natal.
Vejamos os símbolos natalinos:
- Árvore de Natal: costume de origem alemã, espalhado pelo mundo inteiro. O pinheiro foi escolhido provavelmente porque, conserva-se verde o ano inteiro, é associado à idéia de imortalidade.
- Cartões de Natal: são de uso recente. Datam da primeira metade do século XIX. Hoje, enviam-se cartões a parentes e amigos com mensagens de alegria, paz, amor, prosperidade e votos que o Natal seja o prenúncio de um ano novo melhor e mais feliz.
- Estrelas: são símbolos universais do Natal. Os Reis Magos viram a estrela no Oriente e a seguiram para chegar até Jesus, em Belém e adorá-lo.
- Guirlanda: usada como enfeite nas portas de entrada das residências na época do Natal.
- Papai Noel: representado pelo bom velhinho de traje vermelho e longas barbas brancas, que carrega nas costas um grande saco de presentes. É um símbolo europeu, inspirado na figura de São Nicolau, que segundo a lenda, entra pelas chaminés e coloca presentes aos pés da árvore de Natal, nas lareiras, nos sapatos e nas meias das crianças.
- Presentes: o ato de dar presentes talvez tenha se originado das oferendas dos Reis Magos a Jesus – ouro, incenso e mirra (resina aromática de uma árvore).
- Presépio: reproduz o nascimento de Cristo. Geralmente, compõe-se do Menino Jesus deitado numa manjedoura, sua mãe Maria, são José, os pastores, ovelhas, e também os Reis Magos. Conta-se que o primeiro presépio foi montado por São Francisco de Assis, no Natal de 1.223. Hoje, transcorridos tantos séculos, continua sendo montado para lembrar os cristãos da data do nascimento de Jesus. É um dos mais característicos símbolos natalinos.
- Sinos: desde a Antiguidade sempre estiveram presentes como mensageiros das boas e das más notícias. Seu uso generalizou-se e hoje são usados em todas as festas e cerimônias religiosas. No Natal, têm um sentido especial: anunciam o nascimento do Deus Menino.
FONTE:
Hoeltgebaum, Marli Mira. Calendário Cívico: feriados nacionais e datas
comemorativas – Livro do Professor. Scipione – São Paulo, 1995.
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