Criados em ambientes digitais, filhos invertem papéis, viram professores dos pais e derrubam mito de que novas mídias afastam a família
Assim
como há tabus perpetuados por gerações e gerações, há também abismos
capazes de se abrir ou se fechar de acordo com as relações estabelecidas
entre avôs, pais e filhos. Para a Geração Z, denominação usada para os
nascidos de meados dos anos 90 até o início desta década, a “fluência
tecnológica” pode encurtar distâncias – não só da jovem geração com o
mundo, mas também dentro de casa.
O
acesso à tecnologia faz parte não apenas da vida escolar, mas da rotina
familiar de muitas crianças, algumas até em fase pré-escolar. Maria
Clara, 5 anos, é filha do publicitário Guilherme Loureiro. Desde os dois
anos se interessa pelo computador. “A escolinha tinha um site com jogos
feitos para a idade dela e nós a ensinamos a digitar as teclas certas
para ela mesma colocar a senha e aprender a jogar”, relembra o pai. Hoje
ela não tem problemas em operar um iPad.
Disponibilizar
tantas ferramentas e informações aos filhos ainda pequenos causa
estranheza e desafia muitos pais a uma reflexão sobre o assunto.
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