Várias são as lendas contadas sobre a origem de Caicó. A mais conhecida é a de um vaqueiro, que certo dia andava pelo sertão, numa mata de mofumbo, procurando água para a sua boiada durante uma terrível seca. De repente o vaqueiro dá de cara com um touro bravo, que começou a perseguí-lo numa voracidade tremenda. O vaqueiro desesperado, se vendo diante de tal situação, e devoto de nossa senhora Sant’Ana, fez uma promessa a esta que se o touro desaparecesse e se ele conseguisse encontrar a água para matar a sede do seu gado, construiria naquele local uma capela em sua homenagem. Então, o touro desapareceu e a tão sonhada água foi encontrada. Segundo relatam, seria um poço, e este jamás secara. No entanto, sabendo que seu pedido fora atendido, mandou construir a capela prometida. Portanto, tem-se como marco inicial do povoamento de Caicó, a construção dessa capela, onde depois fora transformada numa Igreja, e o povo logo tratara de construir casas ao seu redor; atraindo mais e mais habitantes, todos curiosos em ver a Capela que o vaqueiro construiu, por ter sido salvo, milagrosamente, por Sant’Ana, e também pelo fato da região ser banhada por dois rios.
Os primeiros habitantes do local foram os índios Caicós. A colonização
do município foi por volta de 1700, quando os aborígenes foram expulsos
por batedores paraibanos. Daí em diante começaram a se instalar na
cidade os fazendeiros, com suas criações de gado bovino. Além dos
fazendeiros vieram para o local imigrantes de outros Estados e também
alguns Portugueses.
O município surgiu em 1788, com a designação de Vila Nova do Príncipe. Passando a se chamar Seridó pelo decreto estadual nº 12,
de 01-02-1890 e, após alguns meses, de Caicó pelo decreto estadual nº 33,
de 07-07-1890.
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